quinta-feira, 15 de maio de 2008

ISRAEL: UMA NAÇÃO ESTABELECIDA!





Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos”. (Isaías 66:8)
Jerusalém
Quem merece receber parabéns pelos sessenta anos do Estado de Israel? De uma maneira geral, muitos são dignos de ser congratulados: o povo de Israel, a Organização das Nações Unidas, o brasileiro Osvaldo Aranha, todos aqueles que participaram daquela histórica assembléia da ONU, que votou pela criação de um Estado soberano para os filhos de Israel, na Terra a eles destinada pelo Senhor. Parabéns, ainda, aos israelenses que continuaram crendo nas promessas do Deus de Israel, mesmo passando por terríveis provações. Todos esses, e muitos outros que não cito agora, merecem ser felicitados.
HISTÓRIA DE ISRAELA história judaica começou há mais ou menos 4000 anos (c. séc. XVII a.C.) - com o patriarca Abraão, seu filho Isaque e seu neto - Jacó. O Êxodo e o assentamento Após 400 anos de servidão, os israelitas foram conduzidos à Terra de Israel e todos os anos celebram as festas de Pessach (a Páscoa judaica), Shavuot (Pentecostes) e Sucot (Festa dos Tabernáculos) relembrando os eventos ocorridos naquela época. A MonarquiaO reinado de Saul permitiu a transição entre a organização tribal já frouxa e o pleno estabelecimento da monarquia, sob David, seu sucessor. Davi unificou as doze tribos israelitas num só reino e estabeleceu a capital de Jerusalém. Salomão garantiu a paz para o seu reino e a construção do Templo de Jerusalém. A Monarquia dividida Após a morte de Salomão (930 a.C.), ocorreu a cisão das tribos do norte e a divisão do país em dois reinos: o reino setentrional de Israel, formado pelas dez tribos do Norte, e o reino meridional de Judá, no território das tribos de Judá e Benjamim. Primeiro Exílio (586 - 538 a.C.) O exílio na Babilônia, que se seguiu à destruição do Primeiro Templo, marcou o início da Diáspora Judaica. Dominação EstrangeiraOs Períodos Persa e Helenístico (538-142 a.C.) Durante quatro séculos, os judeus viveram sob diferentes graus de autonomia sob o domínio persa (538-333 a.C.) e helenístico - ptolemaico e selêucida (332-142 a.C.) A Dinastia dos Hasmoneus( 142-63 a.C.) Sob a dinastia dos Hasmoneus durante 80 anos, o regime atingiu consolidação política e a vida judaica floresceu. O Domínio Romano (63 - 313 a.C.) Quando os romanos substituíram os selêucidas, eles concederam ao rei Hasmoneus Hircano a II autoridade limitada. Após a derrota dessa dinastia por Matatias Antígono, ocorreu o fim do governo dos Hasmoneus (40 a.C.) e o país tornou-se, então, uma província do Império Romano. O Domínio Bizantino (313-646 d.C.) No final do século IV, após a conversão do imperador Constantino ao cristianismo e a fundação do Império Bizantino, a Terra de Israel se tornara um país predominantemente cristão. Domínio Árabe (639-1099 d.C.) A conquista do país pelos árabes ocorreu quatro anos após a morte de Maomé (632 d.C.) e durou mais de quatro séculos, sob o governo de Califas. Os Cruzados (1099-1291 d.C.) Nos 200 anos seguintes, o país foi dominado pelos Cruzados que, atendendo a um apelo do Papa Urbano II, partiram da Europa para recuperar a Terra Santa das mãos dos “infiéis”. O domínio cruzado sobre o país chegou ao fim com a derrota final frente aos mamelucos (1291 d.C.). O Domínio Mameluco (1291-1516 d.C.) Sob o domínio mameluco, o país tornou-se uma província atrasada, cuja sede de governo era em Damasco. O período de decadência sob os mamelucos foi obscurecido ainda por revoltas políticas e econômicas, epidemias, devastação por gafanhotos e terríveis terremotos. O Domínio Otomano (1517-1917 d.C) Após a conquista otomana, em 1517, o país foi dividido em quatro distritos, ligados administrativamente à província de Damasco. O Domínio Britânico (1918-1948) Em julho de 1922, a Liga das Nações confiou à Grã-Bretanha o mandato sobre a Palestina. O Estado de Israel - 1948 Com a resolução da ONU de 19 de novembro de 1947, em 14 de maio de 1948, data em que terminou o Mandato Britânico, a população judaica na Terra de Israel era de 650.000 pessoas, formando uma comunidade organizada, com instituições políticas, sociais e econômicas bem desenvolvidas.
Apenas três anos após a cruel tentativa de Adolf Hitler exterminar o povo judeu, o Estado de Israel foi estabelecido em 29 de novembro de 1947, naquela votação inédita. Seis meses depois, em 14 de maio de 1948, pela persistência e firmeza dos que criam que aquela terra lhes pertencia, foi fundado o Estado judeu.
Como esse assunto é mais espiritual do que político, as nações árabes se uniram para rejeitar o plano e atacaram a recém criada nação. Foi a Guerra da Independência, vencida heroicamente pelo povo da promessa.
A principal palavra de agradecimento, de louvor, de exaltação e de honras, portanto, deve ser dada ao Fiel e Imutável, Deus Eterno, que fez a promessa a Abraão e a sua posteridade depois dele e, no tempo devido, a nossa geração viu o cumprimento dessa promessa. Deus é fiel e não falha jamais, nem retarda Suas promessas, ainda que alguns a tenham por tardia. (II Pedro 3:9)
A Declaração da Independência de Israel define que esse Estado será baseado na liberdade, justiça e paz, de acordo com as visões dos profetas de Israel; ele vai assegurar completa igualdade de direitos sociais e políticos de todos os habitantes, independente de religião, raça ou sexo; A Declaração diz que o Estado garantirá a liberdade religiosa, de consciência, de linguagem, educação e cultura; garantirá também os lugares santos de todas religiões e será fiel aos princípios da Carta das Nações Unidas.
Diz ainda o seu texto que Israel estenderá a mão a todos os países vizinhos para a construção, juntos, de um futuro de paz e prosperidade na região. Os princípios de direitos humanos e de direitos civis em que se fundamenta essa Carta Magna têm prevalecido garantindo a força da democracia de Israel.
David Ben Gurion
É interessante que se diga que a Resolução 181 da ONU, de novembro de 1947 estipulou o estabelecimento de dois estados na região chamada de Palestina – um judeu e um árabe. Os árabes rejeitaram a Resolução para que não fosse implementada, e cinco países iniciaram uma guerra, que ficou conhecida como Guerra da Independência, antes mesmo da completa retirada das forças britânicas. Em pleno curso dessa guerra, David Ben Gurion, leu a Declaração que estipulava: “o estabelecimento de um Estado Judeu, em Eretz Israel, com o nome de Estado de Israel”. Essa mesma Resolução estabelece a Lei do Retorno, que permite a qualquer judeu, que viva em outras nações, de voltar a sua terra e ali receber cidadania.
Dois povos, o mesmo direito outorgado a ambos – um recebeu, o outro preferiu rejeitar e buscar a guerra. Um recebeu o pouco que lhe estava sendo dado, creu e se estabeleceu e tem feito o deserto florescer; o outro até hoje guerreia e insufla outros contra aquele povo que tem feito do seu país, um lugar de prosperidade e que jamais será destruído, pois foi o Deus de Israel que assim decidiu.
Em toda a história deste povo, vemos a fidelidade e o cuidado de Deus ao cumprir as Suas promessas. Hoje o Estado de Israel comemora 60 anos, como prova de que o Deus Eterno verdadeiramente tem fortalecido e guiado o povo que escolheu como Seu. O Todo Poderoso continuará cumprindo cada uma das promessas à Nação que é descendência de Abraão, amigo de Deus.
Pra. Ana Tereza Ribeiro de Souza Administradora da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém
ISRAEL - Fatos históricos
Declaração de Balfour
No ano 5657 (1897), nas conferências do pai espiritual do Estado Judeu, Theodore Herzl, o Primeiro Congresso Sionista delineou e proclamou o direito de o povo judeu fazer renascer o seu próprio país. Este direito foi reconhecido na Declaração Balfour no dia 2 de novembro de 1917 e reafirmado no Mandato da Liga das Nações que, em particular, deu sanção internacional para a conexão histórica entre o povo judeu e Eretz-Israel e o direito de o povo judeu reconstruir o seu Lar Nacional.----------------------------------------------------------------------------
Holocausto
O Holocausto consistiu pôr em prática um plano de genocídio da população Judaica. Em 30 de Janeiro de 1933, Hitler chega ao poder e instala na Alemanha uma ditadura absoluta, que era alimentada por uma ideologia nazi-racista: só existe uma raça superior - a raça ariana. Estima-se que seis milhões de judeus foram dizimados por meio das mais diversas atrocidades ocasionadas pelos nazistas em campos de concentração. ---------------------------------------------------------------------------
Osvaldo Aranha
No dia 29 de novembro de 1947, a Assembéia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução do estabelecimento de um Estado Judeu em Eretz-Israel; a Assembéia Geral requereu aos habitantes de Eretz-Israel tomarem as medidas necessárias para a implementação desta resolução. Este reconhecimento das Nações Unidas pelo direito de o povo judeu estabelecer o seu Estado é irrevogável. O diplomata brasileiro Osvaldo Euclides de Sousa Aranha presidiu a Assembléia Geral da ONU, e, com o voto de minerva, foi responsável pela aprovação do plano de partilha dos territórios da Palestina para a criação do Estado Israelense. ----------------------------------------------------------------------------
Guerra dos seis dias
A Guerra dos Seis Dias foi um conflito armado entre Israel e a frente árabe, formada por Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kueit, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, que ocorreu no período de 5 a 10 de junho de 1967. Israel derrotou três exércitos árabes e tomou a Península do Sinai e a Faixa de Gaza, do Egito; a Cisjordânia, inclusive o setor oriental de Jerusalém, da Jordânia; e as Colinas do Golã, da Síria. ----------------------------------------------------------------------------
Guerra do Yom Kippur
A Guerra do Yom Kipur também conhecida como Guerra Israelo-Árabe, ocorreu no período de 6 a 26 de Outubro de 1973 entre uma coalizão de estados árabes liderados por Egito e Síria contra Israel. A guerra começou com um ataque conjunto surpresa pelo Egito e Síria no feriado judaico de Yom Kipur. Egito e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e na Colinas do Golã, respectivamente, que haviam sido capturados por Israel em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias.
PASTOR MARCELO BRINHOLI PROENÇA
SHALLOM

7 comentários:

Leo Rocha disse...

De onde voce tirou a tal informação do voto de Minerva de Oswaldo Aranha. Estou começando a estudar a historia de Israel e estou intrigado pois nao consigo encontrar nenhuma evidencia historia na net para este desempate. O voto do brasileiro pelo que tenho visto foi no meio da votação e o resultado foi 33 contra 18 e 10 abstinencias. Voce tem algum link de algum documento que explica este fato que dá tanto orgulho a brasileiros e que ainda nao consegui achar fundamento? abração

Denise disse...

Domingo passado, na Escola Dominical a professora comentou conosco sobre a criação do Estado de Israel e nos disse que um brasileiro tinha dado o voto de minerva, e por isso, responsável pela aprovação de Israel como Estado. Eu fui pesquisar e encontrei esses comentários aqui no blog. Agora sei que esse brasileiro chamava-se Oswaldo Aranha. Muito interessante esse artigo postado aqui. Deus abençoe.

Bernardete Baronti disse...

Você sabia que os judeus de hoje não são os israelitas da Bíblia?

Uma tecnologia do séc.XX bate uma fantasia do séc.XIX

O ADN -> DNA diz-nos "quem é quem" !!
ou melhor......
QUEM nÂO É aquilo que, eventualmente, DIZ SER!!

O que os fundadores do Sionismo, no séc.XIX,
não podiam ter previsto.........
era a invenção ou a descoberta
da tecnologia do ADN.

Esta maravilha do séc.XX, o ADN, é uma ferramenta
que nos dá resultados com uma precisão de de 99,999%
na identificação-de-uma-identidade.
Eliminando todas as dúvidas ou falsas pretensões
ou qualquer tentativa de um impostor .

Obviamente,
esta tecnologia do séc.XX
derrotou uma mentira do séc.XIX:

Os judeus de hoje não são os "Israelitas"
(da Bíblia).

Se têm dúvidas sobre isso,
façamos todos um teste de ADN !!!!
(com o qual se provará que os PALESTINOS são um povo e que são descendentes de Jesus.....
e que os judeus/israelenses vêm de muitos povos diferentes !!)

Bernardete Baronti disse...

Como é que apareceu o primeiro judeu ??

todos os filhos são iguais
mas o primeiro a nascer .....é privilegiado.

Em muitas culturas, se não em todas,
é o primogénito que tem mais direitos
que os outros irmãos e irmãs.

E o primogénito de um primogénito
ainda tem mais direitos !!!
do que qualquer outro.

Quando olhamos para a História contada pela Bíblia
(e também confirmada pelo Corão)
vemos que Abraão teve dois filhos:
o primeiro a nascer teve uma mãe egípcia
e o segundo a nascer teve uma mãe iraquiana.
Hagar e Sara, respectivamente.

O judaísmo faz de nós "judeus"
se e quando a nossa mãe é judia,
mas
Hagar não era uma judia
e
Sara também não era uma judia.

Resta então a minha inevitável questão:
Como é que apareceu o primeiro judeu ??
Posso perguntar se
Hagar era egípcia ??
e Sara era iraquiana ??
A resposta às duas questões ....é Sim !!
1 semana atrás

E finalmente,
o filho de Hagar é o primogénito
e de facto o avô de todos os árabes.
E o filho de Sara, o segundo a nascer,

é alegadamente o avô de todos os judeus
(assumindo que, os primeiros judeus era diferentes dos árabes)

O engraçado é que hoje, os descendentes dos Cazares
conhecidos como os Asquenazitas, querem herdar de alguém
que lhes é um completo estranho, chamado Abraão........
que era uma árabe iraquiano !!
que se casou com uma egípcia e também com uma iraquiana !!

Tudo isto, só por si,
já é um argumento sólido
para desmantelar o Estado de Israel !!

Sherlock Hommos
(e herança é um direito-genético
e não uma fantasia-política)

Delfino Fonseca disse...

Prezados irmãos em Cristo,
olhando o seu site, vi um estudo, em nome do Pastor Marcelo Briholi Proença, a respeito da criação de Israel. Para espanto meu, deparei-me com informações que não correspondem à verdade. Ela afirma, sobre a Assembleia Geral da ONU que decidiu pela criação de Israel, o seguinte: "O diplomata brasileiro Osvaldo Euclides de Sousa Aranha presidiu a Assembléia Geral da ONU, e, com o voto de minerva, foi responsável pela aprovação do plano de partilha dos territórios da Palestina para a criação do Estado Israelense". Fica parecendo que o Sr. Osvaldo Aranha, foi o responsável por um voto que decidiu pela criação do Estado de Israel. Vamos aos verdadeis fatos: FORAM 33 VOTOS A FAVOR, 13 CONTRA E 10 ABSTENÇÕES.
Assim, meus amados, devemos ter cuidado com o que publicamos sem tomar as devidas cautelas e apurar, cuidadosamente os fatos.
A paz de Jesus Cristo

Delfino Fonseca disse...

Prezados irmãos em Cristo,
olhando o seu site, vi um estudo, em nome do Pastor Marcelo Briholi Proença, a respeito da criação de Israel. Para espanto meu, deparei-me com informações que não correspondem à verdade. Ela afirma, sobre a Assembleia Geral da ONU que decidiu pela criação de Israel, o seguinte: "O diplomata brasileiro Osvaldo Euclides de Sousa Aranha presidiu a Assembléia Geral da ONU, e, com o voto de minerva, foi responsável pela aprovação do plano de partilha dos territórios da Palestina para a criação do Estado Israelense". Fica parecendo que o Sr. Osvaldo Aranha, foi o responsável por um voto que decidiu pela criação do Estado de Israel. Vamos aos verdadeis fatos: FORAM 33 VOTOS A FAVOR, 13 CONTRA E 10 ABSTENÇÕES.
Assim, meus amados, devemos ter cuidado com o que publicamos sem tomar as devidas cautelas e apurar, cuidadosamente os fatos.
A paz de Jesus Cristo

Delfino Fonseca disse...

Prezados irmãos em Cristo,
olhando o seu site, vi um estudo, em nome do Pastor Marcelo Briholi Proença, a respeito da criação de Israel. Para espanto meu, deparei-me com informações que não correspondem à verdade. Ela afirma, sobre a Assembleia Geral da ONU que decidiu pela criação de Israel, o seguinte: "O diplomata brasileiro Osvaldo Euclides de Sousa Aranha presidiu a Assembléia Geral da ONU, e, com o voto de minerva, foi responsável pela aprovação do plano de partilha dos territórios da Palestina para a criação do Estado Israelense". Fica parecendo que o Sr. Osvaldo Aranha, foi o responsável por um voto que decidiu pela criação do Estado de Israel. Vamos aos verdadeis fatos: FORAM 33 VOTOS A FAVOR, 13 CONTRA E 10 ABSTENÇÕES.
Assim, meus amados, devemos ter cuidado com o que publicamos sem tomar as devidas cautelas e apurar, cuidadosamente os fatos.
A paz de Jesus Cristo