quarta-feira, 8 de abril de 2009

FAMÍLIA: O LUGAR DA PROSPERIDADE

Gênesis 12:1-3.
Quando Deus fez a promessa a Abraão, em Gênesis 12:2, Ele disse que, por intermédio de Abraão, as famílias da Terra seriam abençoadas.
Então, existe um veículo abençoador, é a bênção chamada baruch que significa autorização para prosperar. A prosperidade é uma necessidade por causa da promessa.
Ao dizer que serão benditas todas as famílias da Terra, Deus está afirmando que todas as famílias têm o direito de prosperar.
Mas, prosperar em quê? Conhecemos apenas alguns níveis de prosperidade.
Sabemos que existem pessoas muito ricas, mas que não são prósperas nas emoções, na afetividade etc.
Outras que, além de serem bem de vida, têm um coração benévolo, mas não têm prosperidade espiritual.
A prosperidade abrange todo o curso de vida de uma pessoa, toda a história.
Não resolve ter muito dinheiro e, dentro da família, não conhecer o que é ter paz em casa.
É melhor ter paz do que dinheiro; melhor ter amor do que dinheiro.
Claro que é maravilhoso poder agregar todas essas coisas e mais o dinheiro, mas na falta deste, ter alegria, amor, paz vale muito mais.
A Bíblia diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, mas não diz que possuir dinheiro é uma maldição. A raiz de todos os males não é o dinheiro e sim o amor a ele (I Timóteo 6:10).
A maldição entra quando as pessoas começam se apegar às finanças; isso é a porta de entrada.
Deus disse que todas as famílias da Terra serão abençoadas.
É prazer de Deus abençoar a sua família.
Porém, se o foco for descentralizado, se a motivação não for arrumada, não teremos como administrar insucessos e tantos problemas que surgirão em nosso arraial por causa da raiz de todos os males. Existe um espírito sedutor que atua e faz com que muitos se atrapalhem em relação a finanças.
Esse espírito entrou na família de Jacó e de Labão, e também entrou em outras famílias da Bíblia, inclusive na família do patriarca Abraão, por intermédio de Ló.
Quando o filho de Deus perde a sensibilidade, não vale a pena adquirir tesouros.
Primeiro Deus trabalha o caráter para nos prosperar.
É terrivelmente arriscado prosperar líderes, homens, mulheres, famílias, que não têm o caráter de Cristo impresso em suas vidas.
Com certeza, usarão o dinheiro gerado da fé para trazer desconforto e desonra a Deus.
Uma das formas para fechar a brecha e prosperar é não permitir que a murmuração entre no arraial. No livro de Êxodo 16:1-10, aparece 20 vezes a ordenança: Não murmureis contra Deus.
Deus não prospera ninguém que firma suas bases na murmuração; não é prazer de Deus. Não podemos construir prosperidade em fundamentos de murmuração, não podemos construir família sobre fundamento de murmuração, não podemos construir absolutamente nada no projeto elementar chamado VIDA, fundamentados na murmuração.
Atrás de cada murmuração, existe uma regência espiritual para enlaçar o murmurador. Se isso não fosse verdade, não haveria motivo para a Bíblia registrar o episódio de Êxodo quando a família sai rumo à conquista da terra prometida e, no meio do caminho, é assolada, recebe os testes comuns de deserto, como também está escrito em Números 21:4.
O teste, pelo qual a família passou, foi um teste de aprumar caráter, porque deserto é ferramenta divina para filtrar caráter. Deus não coloca ninguém no deserto para matar, mas para filtrar caráter. Nossos desertos são bem-vindos, mesmo quando não gostamos; eles são necessários, porque nos tornam pessoas mais ponderadas.
I-Deserto é para amansar escravo
Há áreas em nossas vidas nas quais ainda somos escravos. E o deserto resolve isso também. Deserto amansa escravos, gera uma pessoa livre. Foi assim com Moisés. Ele não poderia tomar posse de algo tão nobre que Deus havia preparado com a mente de escravo.
O deserto é lugar propício, é a chave para abrir as prisões que estão no caráter. Para isso servem os desertos na vida do líder. Quando a família passa por deserto, sabe que não tem a opção de murmurar, mas a proibição de fazê-lo. Nenhuma família prospera sobre fundamento de murmuração.
É muito fácil murmurar em casa. Estamos tão habituados com as coisas de casa, do cotidiano, que, se não estivermos atentos, murmuramos sem perceber. Ficamos acostumados com o cônjuge, com os filhos, que, se não vigiarmos, murmuramos dentro do próprio teto.
II-A murmuração gera céus de bronze
Toda murmuração gera na família céus de bronze. Toda murmuração gera desconforto em tapetes de ferro. É para isso que serve o princípio da murmuração. Muitos estão andando sem saber como construíram céus de bronze e tapetes de ferro. Mas, se olharem para suas vidas e atentarem para o que tem saído de suas bocas, descobrirão que as palavras são as razões de suas derrotas.
Somos resultado de tudo o que falamos. Podemos começar a vida bem e terminar mal, a partir daquilo que fala. As nossas declarações nos fazem livres ou escravos. Temos ensinado sobre isso. O murmurador cria as próprias cadeias com o que fala.
Não podemos prosperar como família quando não estamos dispostos a ajudar, mas só prontos para criticar. Não podemos prosperar com medo de obedecer, de fazer, de avançar e de conquistar, pois os que agem assim estão com os raciocínios pervertidos, estão contaminados com tanta sorte maligna que entrou no arraial.
III- Não podemos prosperar sobre fundamentos de angústia
Não podemos como família, prosperar sobre fundamentos de angústia. Deus não prospera um angustiado, pois não prospera angústia. Quem vive angustiado não tem habilidade administrativa para cuidar do que o Senhor tem para entregar.
O ano de 2009 é o ano de abolir a murmuração dos nossos arraiais. É o ano de cadeado na boca, ano de falar menos e fazer mais, ano de agir a fé daquilo que Deus colocou como firme fundamento que não poderá ser abalado.
IV- Não podemos prosperar sobre fundamento de ingratidão
Não podemos como família, prosperar sobre fundamento de ingratidão. Nossos pais não foram melhores porque não aprenderam, mas nós fomos alcançados. Portanto, temos a obrigação de educar nossos filhos a tal ponto que sejam melhores do que nós. Estamos aprendendo, em Deus, a sermos cada vez melhores.
Este é o tempo de fazer valer a Palavra, de raciocinarmos por princípios bíblicos, e, como casal, converter o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais. Experimentaremos uma conversão maravilhosa e haverá uma unção de prosperidade na sua casa.

UM FORTE E CARINHOSO ABRAÇO DO SEU PASTOR MARCELO BRINHOLI

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